segunda-feira, 13 de junho de 2011



Lacan para os depressivos e Vivaldi para os apressados

Prorroga agora tua lagrima no umbral dos esquecidos. De fato, não há caminho, compasso para destilar a imanência decantada.
A escola da percepção consome o solo cântico de quatro paredes amarguradas, e o lixo guardado só pesa se não reciclado.
Fraqueza não é admitir perdas. É antes de tudo absolver das impurezas o rótulo prevalente dos desnudos inflados de carências. Porque não descobriram lealdade que lhes faça retornar as suas moradas, torniquete que alivie a pancada, franqueza pra esmorecer a dubiedade.
A mesma sobriedade levou Lacan a construir muralhas, onde nelas emancipou estudos ao alvitre da depressão. Não pode porem, concluir seu percurso, propiciando outrora um atalho para os que adiante vieram lhe dar continuidade.
Duas escolas dividas em épocas e tradições subseqüentes, esmiuçando conceitos preliminares destacaram de uma só vez...
Contemporâneo induz...

A primeira condição é descobrir os seus mediadores. Fazer da fé a base constituinte de resiliência, autenticidade. Reconhecer suas qualidades identitárias é a porta de horizonte do seu sentido por incomparável confluência.

Na velha Veneza ainda se desvendam rabiscos de Vivaldi, que de anos de calunia sofrida sobrepôs a impertinência com audácia e perspicácia. De seu ensinamento desabrocha um pensamento ...

Que cada pranto tenha o molde de uma temporada

Um comentário: